VOCÊ CONHECE: JAMES JOYCE ?

FINNEGANS WAKE

[FRAGMENTO]

"Poraquipo museirão. Ó o chapéu nessa entrada! Agora estedes no Museirão Belintão. Eiluma arma prussiosa. Eiluma franca. Ping. Eila bandeira dos prússios, a Xica Cupires. Eila bolita que blim na bandeira dos prússios. Eilo franco que esparou no Tourel que bimbim na bandeira dos prússios. Salusto Cruzado! Vinde com pico e forcado! Ping. (Na Morsa! Fel!) Eilo o chapéu tripúleo do Lipólio. Ping. Chapulipólio. Eilo Belintão montado abundando o cavalalvo dessempre. Coponhaque. Eilo grande chacíneo Belintão, grandelhante e magentoso desporar douadas e ducos desferro e sapáticos lígneos de ferrabrass e de ligas magnáticas e bem de bangcox e galouchas golhardas e mais as guelras de peloponhisso. Eilo que o cavalalvo abunda. Ping. Eilos três lipolichos aganchados navala davida. Eilum englês matimigo, eilum escoto equitoso, eilum davy, dorbado. Eilo Lipólio feijuto amazando o fedido Lipólio. Comprosa de Murdos. Eilo mico lipolicho que nem sujia nem fujia. Assê, assê! Fulham Fitz Futrick. Beltram Broncus McBull. E Sicrano O' Circulano. Todomundo pulse quipulse. Eilos Alpes Délios. Eilo Mon Tivel, eilo Monte Púrrio, eilo Granjoso Monte Sanjão. Eila crimeolina dos alpes toucendo para protestiger os três lipólios. Eilas jínias cas perninhas falselhando que leem seu altesanálico livro de estratégias enquanto guerrelham dencontro Belintão. As jínias só friscando assim camão e as jínias só corvando osseus cabelo e o Belintão sopõe a banda imposição: dessentido. Eilo grande obscídeo consuelo mamorial pentelhescópico do Belintão no lombo das jínias. Sexcentos cavancos de putença. Ping. Eilo mim Bélgio bispando um filipote de sua Terrível Macabrância Cromwéllyca Sombreira. Saqueada. Eilas jínias sapecando um mensageiro só por irrigar o Belintão. Mensagem em finas linhas rubras pela peido da camisa de mim Bélgio. Ió ró ró! Liberarto. Víer zig em! Viguêis dai claine frauds. Amploxos. Sonim. Foi essa moeda mesma das jínias por fontanoiar o Belintão. Elá, lá, lá! As jínias jiumentas azincortejando os

Lipólios tudos. 
E o Belintão sopõe a banda imposição: dessentido. Eilo bolde Bélgio, do quepe ao cuspe, quebrando a parola secreta com uma bola no ouvido ao Belintão. Eilocá aprensado remensageando ao Belintão. Message explosta nas partes prudentas de mim Bélgio. Salamangra! Ayi, ayi, ayi! Cherry jinis. Judas de amor-te! Sai-me ferro e anta, Voutre. Belintão. Eila premeira piada Belintona. No mês mamoeda. Elê, lê, lê! Eilo mim Bélgio com suas setelínguas pelos pés, sim um nem, sem um pio e com pisada adelante, marechando no campo pras jínias. Toma um sorvo, gola estorvo, pois hararia de comprar mais da guinéss antes quimesmo de angolir um caracum de moça-em-bico. Eilumas bolas prússias. Eilo um tranco. Eilos vísquios. Eila bucha de cantão com narubicundo. Depois da sua indulgência dos sendias. Eilos beatos. Viúdas da Tara! Eilas jínias de pimponas pulcas plaras. Eilos Lipólios nas causas de tolerância. Eilo Belintão, junto as lascas docais, ordando fogo. Tonnerre! (Na mouca! Fez!) Eila camelaria, eila flusão, eilos solferinos em ação, eila sua mobiltade, eila paniquebens. Almeidagad ! Artis tu lusas! Eilo Belintão gritentão. Brum! Brum! Cumbrum! Eilas jínias corrindo rumo a sua austerlista poruma bombentrincha. Saltitim tintandim e ripulim limpimpim tão felim. Pois que lá já está seu coração. Ping. Eilo mim Bélgio merci por mercê numa sálvia deprata portante azeduvas no fresco do frasco. Purlapé! Eila bismarca da maratanta melúria das jínias deixada portrás. Eilo Belintão branlindo o seu mesmo. Só Vê Quipê pentelhescópico mamorial por sua regal diversã sobre as jínias corrintes. Gambariste dela porca! Dalaveras fimmieras! Eilo mais miquim dos lipólios, Toffeethief, quespia o Belintão abundando o cavalalvo dessempre, Caboenxágue. Stonewall Belintão é um velho montrumênio de sera. Lipólios é soltairos bem doutados. Eila hiena reichante só rindo aço capa do Belintão. Eilo jaleipzigo Dooleyano kriegando o caganço do reincho. Eilo hindoo Shimar Shin entre o dooleynho e o reincho. Ping. Eilo serôsio Belintão pengando a mitade do chapéu do lipólios do meio da imundiça sanguenta. Eilo hindoo cerá-fico tarante por uma bombshell. Eilo Belintão pendendo no rabo do bombardo do seu grão cavalalvo abundado, odessempre. Ping. Eila postremeira piada Belintona. Tum, tum, tum! Eilo cavalalvo abundado dessempre do belintão, Culpenhá-que, saxudindo os quartos com a mitade do chapéu do lipólios por insoultar o siboio hindoo. Hney, hney, heny! (Na moça! Falta!) Eilo siboio, madrashattaras, jadepé e prontindão, gritante ao Belintão: Ap Pukkaru! Pukka Yurap! Eilo Belintão, carvalheiro nalto, coferece a penderneira para o curso Shimar Shin. Assim fui deu! Eilo fudado siboio explutando a inteira metade do chapéu do lipólios do topo do rabo do lambo do abundado cavalalvo dessempre. Ping (Na mosca! Fui!) O fim de Copenhagen. Poralino museirão. ó as bota na saída. Ffu!"


James Joyce (Dublin, 2 de fevereiro de 1882 - Zurique, 13 de janeiro de 1941) foi um romancista, contista e poeta irlandês expatriado. É amplamente considerado um dos autores de maior relevância do século XX. Suas obras mais conhecidas são o volume de contos Dublinenses/Gente de Dublin (1914) e os romances Retrato do Artista Quando Jovem (1916), Ulisses (1922) e Finnegans Wake (1939) - o que se poderia considerar um cânone joyceano. Também participou dos primórdios do modernismo poético em língua inglesa, sendo considerado por Ezra Pound um dos mais eminentes poetas do imagismo.



Embora Joyce tenha vivido fora de seu país natal pela maior parte da vida adulta, suas experiências irlandesas são essenciais para sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temática. Seu universo ficcional enraíza-se fortemente em Dublin e reflete sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de escola e faculdade. Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particularistas dos autores modernistas de língua inglesa.


Já leram alguma obra dele? Conte pra mim nos comentários.
Beijos, até a próxima!

Comentários

  1. Excelente postagem sobre o James Joyce, romancista moderno. Ulisses é um livro bem interessante :D Postagem das boas, espero encontrar mais por aqui :D

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  2. Oi Heloísa.

    Tenho muita vontade de ler Ulisses. Adorei sua postagem sobre James Joyce.

    Bjos

    http://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com.br/

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  3. Oie, ainda não li nada do autor. Confesso que estou conhecendo-o pela primeira vez aqui, muito obrigado.
    Estou com um projeto para dar oportunidades a livros clássicos e acredito que já encontrei um para fazer de meta.

    Beijos,
    http://miiheomundoliterario.blogspot.com.br/

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  4. De fato não conheço o Autor e nenhuma das suas obras apresentadas, mas foi muito conhecer-lo através de seu post.
    Parabéns!!!
    Bjus

    Viviana
    devoreumlivroeoufilme.blogspot.com.br

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  5. Claro que já ouvi falar muito de James Joyce e da sua excelente obra, mas nunca li nenhum livro dele...
    Os que vc indicou são um ótimo guia para se aventurar rs

    Bjo
    Bom ano pra vc!

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  6. Olá!
    Nunca tinha ouvido falar desse escritor. A história dele é bem bonita.
    Vou procurar saber mais sobre as obras dele e se gostar pretendo ler.
    Beijinhos!
    http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/

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  7. Oie!!!
    Confesso ter muita curiosidade de ler o autor, mas tenho um pouco de medo também. Afinal as pessoas dizem que sua leitura é um pouco difícil. Mas com certeza ainda o lerei, talvez muito em breve ;)
    bjs

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  8. Olá Heloisa,

    Não conhecia James Joyce e nem suas obras. Sabe, acho muito bacana quando blogueiras nos apresentam autores ainda não conhecidos, pois desperta minha curiosidade.

    Beijos
    Tânia Bueno
    www.facesdaleitura.com.br

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